terça-feira, 6 de julho de 2010

Jane Jacobs + Hertzberger + Intervenção

Em seu livro "Morte e Vida de Grandes Cidades" Jane Jacobs faz uma crítica ao planejamento urbano e a reurbanização que é adotado ignorando-se o funcionamento prático das coisas. Nos capítulos iniciais a autora fala sobre os usos das calçadas exemplificando como a separação espaço público x espaço privado, o enfoque do olhar dos moradores como proprietários naturais das ruas e a utilização ininterrupta das calçadas contribuem para a segurança das ruas, e descreve o círculo vicioso que envolve a diminuição do uso das ruas e a consequente redução da segurança nestas ruas, e vice-versa.
Jane Jacobs destaca que a confiança e o comprometimento pessoal entre moradores de uma mesma rua influenciam na situação de compartilhamento dos espaços da rua ou do isolamento dessas pessoas, contribuindo também para a segurança ou para a falta dela. A autora descreve a importância da escolha das ruas como espaço adequado ao relacionamento de crianças e o consequente comprometimento das pessoas na vigilância dessas ruas que recebem esta utilização, e exemplifica bairros que optam por construir parques e playgroundes públicos e acabam por ter problemas de violência e insegurança nestes locais.
A valorização da função social das ruas por meio de uma mescla de trabalho, comércios e residências possibilita convivências e contribui para a segurança e a vitalidade das ruas, segundo a autora.
Hertzberger explana em seu livro "Lições de arquitetura muitas das idéias de Jane Jacobs, como por exemplo, na proposição de construção de espaços que permitam a comunicação visual interno x externo. O autor fala também da gama de percepções experimentadas pelas pessoas nas diferentes situações, a partir de projetos que consideram uma maior quantidade de aspectos.
Outro ponto em Hertzberger e Jane Jacobs concordam é que os detalhes possuem grande importância no planejamento urbano. E que portanto, arquitetos e urbanistas têm grande responsabilidade em suas propostas para as cidades.
As propostas de intervenção para as vagas de carro corroboram as proposições feitas pelos dois autores no sentido que todas elas tinham o objetivo de atrair as pessoas para as ruas e, portanto, para que se envolvessem com este espaço, mesmo que temporariamente. Essas sugestões de uso deste lugar público propiciam também a experimentação de novos usos para esses lugares.

INHOTIM

Na visita ao Instituto Inhotim tive a oportunidade de mais uma vez ter contato com um grande acervo de obras de arte contemporânea e o seu magnífico jardim botânico.





Com suas 16 galerias e 19 obras espalhadas pelo território pertencente ao parque, é ideal que a visita seja feita em mais de um dia. Outra crítica que pode ser feita é com relação aos preços praticados nos restaurantes e lanchonetes no interior do Inhotim.

O Instituto é reconhecido pelos governos estadual e federal, e recebe verbas de incentivo destas duas esferas de poder público. Apesar disso, a escolha das obras que serão expostas é feita por seus administradores.




Inhotim é um lugar de sensibilização e emoção por meio das obras de arte contemporânea e do seu acervo botânico. É um passeio que vale a pena ser feito e até mais de uma vez, visto que a ampliação e renovação do acervo é constante.




Mais informações sobre as visitas podem ser obtidas no site do Instituto Inhotim:

http://www.inhotim.org.br/

sexta-feira, 2 de julho de 2010

SketchUp - Radames







Receita - "Ciclovia " Estática

Manual de montagem


1. Bicicletas ergométricas


Para transformar uma bicicleta comum em uma bicicleta ergométrica é preciso construir um suporte que faça com que a roda traseira fique suspensa. Foram testados dois tipos de suporte:


1.1. Usando-se cano para suporte de antenas de televisao





Usando 2 tubos, cortar nas medidas indicadas na figura: base quadrada com 0,40 x 0,40m e as astes que serao presas a bicicleta com 0,45m cada. Soldar as peças conforme fotografia, adaptando-se a inclinaçao das astes de acordo com a bicicleta que será usada. Furar o suporte aproveitando-se dos furos próprios para a colocaçao de bagageiro na bicicleta. Usar de parafusos com respecticas porcas para fixar o suporte na bicicleta.






1.2. Usando-se metalon



A base é feita por dois pedaços de metalon de 51,5cm de comprimento e dois pedaços de 40,5cm de comprimento. Forma-se um retângulo fazendo a união das partes menores por dentro das maiores com solda.

Para fazer a suspensão do apoio da roda bicicleta fazemos um triângulo eqüilátero com base igual ao lado maior do retângulo (51,5cm) e lados com 33cm de comprimento. O que deverá ser repetido para o lado oposto a esse no retângulo.
Já o apoio interno é feito com um pedaço de metalon de 25 cm no formato de canaleta, e outro pedaço deste mesmo material com 12cm. O pedaço maior é ligado por solda ao ponto médio do lado maior da base e apóia o pedaço menor que é soldado ao vértice superior do triângulo eqüilátero.


Obs.: neste suporte a bicicleta foi apenas colocada sobre ele, sem nenhuma fixação existente entre este e a bicicleta, o que provocou um risco de tombamento quando a criança ia descer da bicicleta. Portanto, é melhor construir um suporte que seja fixado a bicicleta, como foi feito para o suporte de canos, para não correr este risco.



2. Dínamo

2.1. Materiais




- Motor de passo de impressora (consegue-se em lojas especializadas ou lugares que reformam impressoras)
- Roda de skate velha, sem os rolamentos.
- Bico de torneira velho e de metal.
- Cola de secagem rápida (Superbonder)

2.2. Montagem

Usando uma broca de tamanho de acordo com o tamanho da engrenagem exterior do motor de passo, ajuste a largura da parte de dentro do bico de torneira na extremidade mais fina do bico.
Encaixar o bico ajustado na engrenagem externa do motor. Colar a roda de skate na extremidade mais larga do bico de torneira.



3. Letreiro de leds


3.1. Materiais


- Foram usados 102 leds, mas nao foram acesos todos. O ideal sao 21 leds de 1V cada.
- Solda.
- Fios bem finos.
- Papel paraná ou uma superfície mais resistente para montar os leds.
- 1 Regulador de voltagem - LM317T

3.2. Montagem

Faz-se o contorno das letras sobre a superfície da placa utilizada, fura-se o contorno das letras para que se possa encaixar os leds, o que pode ser feito com uma agulha ou objeto perfuro-cortante, respeitando o limite de abertura das astes dos leds e o espaço entre um e outro.

Uma dica importante é testar todos os leds antes de encaixá-los na placa, tomando cuidado para nao encostar um polo de um led com outro de mesma carga de outro led (+/-). Depois de colocados na placa, dividir o numero de leds em dois grupos, cada grupo tera seus leds ligados em série, e os dois grupos serao ligados em paralelo, as “pernas”dos leds são unidas por meio de solda.

Depois de pronta a placa, a idéia é acoplá-la a bicicleta e ligá-la ao dínamo. Mas antes deve-se conectar por meio de um pequeno circuito simples, em que o fio que sair da placa conecta-se com o que sai do dínamo passando pelo regulador de voltagem, para nao queimar os leds. Assim, com a energia gerada pelas pedaladas da bicicleta é possível acender as letras da palavra escritas na placa.

Depois de montar todo o circuito e o suporte na bicicleta, só falta fazer o suporte para acoplar o dínamo na bicicleta que varia de modelo para modelo. No suporte do dínamo a roda de skate deve entrar em contato com o pneu traseiro da bicicleta para fazer o motor funcionar e gerar eletricidade.
Agora é só pedalar para ver os leds acesos e se exercitar.




Agora é só pedalar para ver os leds acesos e se exercitar!


Esse foi um trabalho de ocupaçao de uma vaga de carro, sem usar de um carro. A idéia foi fazer uma "ciclovia" na vaga.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

USO DE RUAS

A mesma proposta que nos está sendo feita foi tema de um concurso em Milão, na Itália, ano passado (2009). Trata-se do Concurso Internacional de Idéias - Public Design Festival, onde os participantes fizeram propostas de objetos urbanos com as dimensões de uma vaga de estacionamento (5mx2m) e o tema motivador seria como os espaços públicos são concebidos e projetados, ou, ao contrário, negligenciados.

Esta é uma cama de gato em escala urbana, proposta da arquiteta brasileira Andressa Martinez, que foi selecionado entre os melhores trabalhos (15-20), e seu desafio consiste em atravessar a trama de fios sem tocá-la e acionar os sinos pendurados. Assim, a interação, o jogo e a participação dos pedestres e do público em geral era uma possibilidade.

Apesar de não ter ficado entre os 10 primeiros, acho que é uma proposta divertida e interessante para a ocupação de um espaço público como uma vaga de estacionamento. Outras intervenções feitas por esta arquiteta podem ser vistas em seu blog: http://andressamartinez.com.br/tag/intervencoes-urbanas/ .

Já as propostas participantes, de 2009 e 2010, do Public Design Festival podem ser vistos no site: http://www.publicdesignfestival.org/portal/IT/handle/?ref=tuttiiprogetti .

Vale a pena!

sábado, 22 de maio de 2010

Disse que me disse

Exposição: "Madrid: 100% Arquitetura"

Onde : Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha)


Quando: 10/04 a 20/06/2010 (de terça a domingo, das 9h às 19h)


ENTRADA GRATUITA




Trata-se de uma mostra fotográfica que retrata projetos arquitetônicos de profissionais do Colégio Oficial de Arquitetos de Madrid durante a última década. São projetos que nasceram em Madri e forma executados no mundo inteiro.





sexta-feira, 14 de maio de 2010

Revistas do Projeto Manuelzão

Número 15

Esta edição foi publicada em junho de 2001 e traz como destaque em sua capa o racionamento de energia elétrica ocorrido naquele período.

Na seção opinião temos os seguintes artigos:

  • Meio ambiente e saúde que fala da relação entre a urbanização desenfreada, as repercussões no meio ambiente e suas consequências à saúde da população.
  • Espaço dos leitores que traz a parabenização ao grupo pelo trabalho e divulgação do projeto.
  • Conversa com o leitor onde se comenta o aumento da tiragem do jornal e revela o desejo de uma maior interatividade com os leitores.
  • Racionamento: Quais as causas? no qual o autor fala da simplificação da questão ao se adotar apenas a escassez das chuvas como causa do fato ocorrido. E os órgãos governamentais se defendem se queixando da falta de consciência ambiental da população. Há também um comentário sobre a possível poluição causada pelas lâmpadas fluorescentes sem destino apropriado após o uso, e sobre os problemas ambientais que poderiam ser causados em uma busca de economia nas indústrias.
  • Os que pensam que são que faz uma crítica aos pseudo ambientalistas.
  • O povo sabe das coisas que fala da participação dos moradores de Lagoa Santa em uma audiência pública e na Assembléia Legislativa em defesa do meio ambiente.
Na seção Nossa Terra traz os artigos que tratam de ações em cidades:
  • Lagoa Santa: comunidade veta degradação ambiental da Soeicom que faz um aprofundamento da última matéria da seção anterior, trazendo um histórico sobre o desejo da empresa em ampliar a mina de exploração de calcário Lapa Vermelha e a decisão dos deputados em recomendar ao governo a não liberação da licença, até que um estudo técnico fosse feito.
  • Convênio com a Emater que comenta o convênio firmado para gestão de sub-bacias integradas.
  • Funilândia discute cidadania com o Projeto Ciranda relata a parceria para implementação de um programa de educação ambiental e sanitária.
  • Gouveia Estrada de ferro que comenta a expedição feita pelo Grupo Caminhos da Serra e fala sobre o levantamento de dados ao longo da ferrovia entre Diamantina e Corinto.
  • Vespasiano Educação Ambiental que trata da parceria com as escolas da rede municipal para a promoção da educação ambiental.
  • Corinto Adoção de córrego que relata a adoção do córrego Pindaíba por uma escola municipal, com trabalho de limpeza da nascente e conscientização das pessoas.
  • Santana do Pirapama Comunidade do Cipó se mobiliza trata das iniciativas de preservação e proteção das águas da região e da possível criação de um comitê Manuelzão na região.
  • Bairro Liberdade Córrego São Francisco que fala do projeto da PBH para a canalização deste córrego na região da Pampulha e dos relatos de grupo de estudiosos do assunto na Europa. Apesar dos estudos apresentados a população votou a favor da canalização do córrego.
  • Belo Horizonte Ribeiro de Abreu quer parque ambiental que trata da mobilização em favor da preservação de uma mata existente naregião, que abriga quatro nascentes.
  • Parque do Brejinho relata o anseio da população local sobre a criação de um parque ambiental, antes que o local seja destruído pela construção de prédios.


A Reportagem Especial com o título No meio do caminho tinha um "desvio"... discute a transposição do rio São Francisco e o racionamento de energia elétrica que era o assunto do momento, em junho de 2001. Há uma explicação sobre o projeto de desvio do rio e um breve histórico sobre o assunto que já era recorrente desde 1852, com Dom Pedro II. E assim, perde-se o foco da revitalização da bacia do São Francisco que é a questão mais importante neste debate, pois sem a revitalização as águas chegaria contaminada ao sertão. Apesar da promessas políticas, o projeto ficou só no papel. Os militantes do projeto Manuelzão, que têm como motivo o rio das Velhas (maior afluente do rio São Francisco), classificam a simples transposição do rio como uma obra incerta que poderá gerar apenas despesas para os cofres públicos. Eles defendem a solução do problema da seca no nordeste perpassando pelos campos social e econômico.

Relembrando os tempos de 2001, vêm a tona o calor e a revolta das pessoas com os shoppings funcionando em horário reduzido e o apelo pela diminuição do consumo de energia de energia elétrica nas residências e nas indústrias. ALista com marcadoress ameaças do governo de suspensão forçada de energia e a grande campanha pelo racionamento 'voluntário' deram resultado, e as chuvas do final do ano trouxeram tudo à normalidade. A falta de planejamento do governo com relação ao crescimento populacional e da indústria ganharam pouco destaque no cenário das discussões e a falta de chuvas foi a grande vilã desta história.

Em seu Ponto de vista o professor Alberto Daker da UFV inviabiliza o projeto devido à topografia e à dificuldade do manejo das águas. E construindo O caminho da transposição, Minas que é o estado que produz 70% das águas do São Francisco teria limitado o direito de uso das suas águas para garantir os usos previstos a jusante.

  • São José da Lapa Passeatas e educação ambiental relata a passeata organizada pelo projeto Manuelzão juntamente com a população e estudantes da cidade no Dia Internacional da Água com o intuito de disseminar a idéia da preservação dos mananciais e revitalização de córregos e ribeirões.
  • Ribeirão da Mata Doente em estado grave mas ainda há salvação traz a constatação da poluição do ribeirão da Mata (importante afluente do rio das Velhas) e propõe ações conjuntas para as prefeituras por onde o ribeirão passa, visando a recuperação do mesmo.
  • Pedro Leopoldo Instituto Lacoan fala da iniciativa deste instituto, em parceria com o projeto Manuelzão, em promover ações para a promoção da recuperação do ribeirão da Mata e em prol da educação ambiental.

Na seção Manuelzão vai à Escola, temos um Pesca-Palavra, o poema Lamento de um Cipoeiro e também a proposta de um telefone feito com latas em Brincando de reciclar. Mostre o seu talento convida os leitores a participarem enviando seus desenhos e poemas sobre a importância do rio. Conheça os peixes do Rios das Velhas traz informações e características do Piau-verdadeiro, Dourado, Matrinchã e Lambari (nomes populares).

Já em Acontece, temos Engenharia busca extensão social - um relato sobre a Semana Unificada de Engenharia e a importância deste tipo de evento na fomação do compromisso social na busca de soluções para os problemas ambientais e de saúde. Seminário: mobilização de lideranças comunitárias fala da iniciativa da PBH e projeto Manuelzão na promoção de encontro com palestras sobre o projeto e sobre formas de mobilização para a resolução de problemas ambientais. Projeto "Cultive a Vida" trata da parceria entre instituições e o projeto Manuelzão no sentido de disseminar mudas de Ipê-roxo, uma das espécies de plantas em extinção. "Manuelzão" fez 4 anos expõe as pequenas e significativas melhorias já alcançadas pelo projeto e agradece seus colaboradores e parceiros por todo o trabalho efetivado.

Meio Ambiente traz Sabará sedia Fórum do Alto Rio das Velhas que trata das discussões ocorridas no fórum e do estudo de formas de resolver os problemas ambientais em comum aos municípios participantes. Zoneamento das Apas que define os limites de intervenção humana e como ela deve ser feita em vistas da presevação ambiental em determinada área. Rio Sabará fala de um convênio entre a Sociedade Educacional e Cultural de Sabará e o Comitê Associação de Amigos do Rio Sabará para a promoção de projetos de preservação do rio.

A seção consCiência tem o artigo Planta é remédio Brasil perde suas raízes que expõe a necessidade de uma retomada da valorização das plantas medicinais por meio de ensaios químico-farmacológicos. Pesquisas etnobotânicas foram realizadas e o levantamento destas plantas e de seus usos pela população foram feitos, e a constatação de uma ameaça pela retirada para a comercialização ilegal também foi verificada. Outro problema é a detenção das patentes destes princípios ativos. A intenção é esclarecer e preservar este conhecimento entre a população. Uma receita com produtos medicinais de xampu contra piolhos é apresentada neste artigo.

O Perfil apresentado é o da promotora Josely Ramos Pontes, com o título A lei em defesa da vida, que é uma parceira, dentre outros, do projeto Manuelzão na luta pela revitalização da bacia do Velhas. Como promotora nomeada em Lagoa Santa teve participação fundamental na Audiência Pública e na Assembléia Legislatica na negativa da ampliação das atividades da Soeicom.



Número 16


Edição publicada em setembro de 2001, apresenta como reportagem de capa o acidente após o rompimento de uma cava da Mineração Rio Verde em Macacos.

Na seção Opinião, temos os seguintes artigos:

  • Editorial - Os veios abertos da bacia do Velhas que é uma reflexão sobre o V Fórum Manuelzão do Alto Rio das Velhas na constatação de que não apenas as mineradoras trazem prejuízos para o meio ambiente, mas também os cidadãos que praticam 'pequenos' atos de sem pensar em suas consequências.
  • Cartas traz a solidariedade de uma leitora e moradora da região deDiamantina comentando suas lembranças e desconsolo com a atual situação do rio Paraúna, assunto da edição anterior.
  • As chuvas estão chegando faz um alerta à população sobre a chegada das chuvas e a necessidade de se recolher os resíduos e lixos da cidade para que estes não sejem carregados para as lagoas, córregos e rios, principalmente para o Velhas e, consequentemente o São Francisco.
  • Riquezas rejeitadas fala dos serviços ambientais prestados pela Terra ao homem e dos produtos naturais proporcionados, trazendo exemplo destes e demonstrando a sub-utilização dos recursos da Terra.
  • O poema Amant - ty - Kir.

Na seção Meio Ambiente, temos:

  • Zoonoses em BH apresenta quadro crítico relata a real possibilidade do aumento no número de casos das doenças transmitidas por animais (zoonoses) com a chegada da chuva. Dengue e leishmaniose são as endemias mais presentes e parcerias de educação ambiental, como a firmada entre a PBH e o projeto Manuelzão, são apontadas como uma possível solução para a diminução e até erradicação dessas doenças.
  • Manuelzão cuida da Fazenda fala das ações pretendidas pelo convênio firmado pela Emater e o projeto Manuelzão, nos municípios de atuação destas instituições.
  • Minas não é Minério traça um panorama da situação de algumas mineradoras em relação às áreas exploradas e à fiscalização ineficiente dos órgãos responsáveis,usando como ponto de partida o acidente ocorrido no distrito de Macacos.

Em Nossa Terra:

  • Comunidade organizada vence desafio relata a vitória da comunidade do bairro Areias, em Augusto de Lima, com relação à construção de uma ETE para o tratamento dos efluentes da Fábrica Têxtil de Santa Bárbara.
  • Água nova para Marísia trata da proposta do projeto Manuelzão para uma nova captação de água para a população local, depois da associação da incidência de cálculo renal ao consumo de água insalobra.
  • Buenópolis em ação apresenta os trabalhos realizados pelo comitê do projeto Manuelzão local, incluindo as ações conjuntas com a prefeitura.
  • Convênio: aliança entre PBH, Manuelzão e a comunidade fala das intenções e ações dos comitês regionais do projeto Mnuelzão, PBH e comunidade sobre educação e consciência ambiental em BH.
  • O próximo passo de Lassance traz as propostas do comitê local e as ações que já estão sendo realizadas junto a comunidade.

A Reportagem Especial:

  • Serra do Cipó Um exemplo da ação preservacionista do Unicentro Newton Paiva faz um breve histórico da criação do Parque Nacional da Serra do Cipó e descreve um pouco dos problemas de infra-estrutura e administração para a conservação ambiental com o boom turístico.

Apesar dos esforços para um melhor aproveitamento da área do Parque, o que fica claro é que a burocracia dos órgãos responsáveis torna muito mais difícil a manutenção e preservação destas áreas.

  • Uma Flor da Serra do Cipó que fala de uma guia turística da região (Flor), seus motivos para se tornar guia e seus anseios quanto à falta de ações para a conservação e visitação turística equilibradas.
  • Especulação imobiliária relata a venda de lotes na região e o fato de não haver legislação pertinente. O prefeito diz que o turismo ajuda no crescimento da cidade, mas que muitas ações ainda precisam ser feitas para conciliar a presença humana com a conservação ambiental.
  • Saiba mais sobre a Serra traz a localização e extensão da Serra do Cipó, descrevendo seus principais atrativos naturais, o Parque Nacional da Serra do Cipó e a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira.

Já na seção Cidadania:

  • Ação local explica o motivo para a descentralização com a criação de comitês locais do projeto Manuelzão nos municípios e localidades que fazem parte da bacia do rio das Velhas. Assim, a conscientização e a responsabilidade frente aos problemas ambientais passam a fazer parte das discussões da comunidade. Este texto também traz um quadro esclarecedor sobre as condições para se formar um comitê.
  • É melhor prevenir fala do Programa Saúde da Família (PSF), que começou a ser implementado em BH em vistas de conhecer melhor o modo de vida dos cidadãos e, assim, tentar construir estratégias de prevenção às doenças e não apenas remediá-las. Traz exemplos de lugares onde a idéia já é aplicada e expõe as dificuldades encontradas pela PBH.
  • Ministério Público defende Arrudas trata dos resultados positivos da denúncia feita pela Associação Comunitária de Amigos e Moradores do Marzagão, em Sabará, contra o despejo irregular de efluentes líquidos de uma indústria de jeans no Ribeirão Arrudas.
  • História de Pescador? fala do desejo da PBH em solucionar o problema de poluição dos córregos da cidade sem ter como única via a canalização. Esta abertura se dará por meio de um projeto piloto no córrego da avenida Baleares em Venda Nova. A articulação entre o projeto Manuelzão e o Plano de Drenagem do Município (Drenurbs) é fundamental para o desenvolvimento de ações de revitalização de córregos e rios em BH.
  • Revitalizando a consciência relata a dificuldade encontrada em convencer os moradores de regiões por onde passam córregos de desistir da obra de canalização aprovada no Orçamento Participativo (OP). O ideal é que a atuação do projeto Manuelzão aconteça antes da aprovação das obras no OP.

Manuelzão Vai à Escola:

  • Premiando a educação traz os resultados do concurso Premiando a Educação, que destacou os melhores projetos ambientais das escolas da Bacia do Rio das Velhas, em 2001. Os critérios para a escolha dos melhores trabalhos, a premiação e um balanço do concurso também são apresentados. Uma divulgação do site do projeto também é feito neste espaço.
  • Conheça os peixes do Rio das Velhas apresenta características e informações sobre a Traíra, o Surubim, a Tabarana (Tubarana, Douradinho Voador) e o Curimbatá (Curimba, Curimatã) - nomes populares.
  • Veja quanto tempo cada material demora para se decompor traz os tempos de decomposição do papel(3 meses), do palito de fósforo (6 meses), cigarro (1 a 2 anos), chicletes (5 anos), isopor (400 anos), latas de alumínio (de 200 a 500 anos), plástico (mis ou menos 450 anos) e do vidro (mais ou menos 400 anos).

Acontece:

  • Velhas sobre duas rodas fala sobre a "Expedição Buritis" onde três jovem percorreram de bicicleta 520Km, de Corinto até o encontro do Velhas com o São Francisco.
  • Mais um! Mais um! relata a formação do comitê do córrego Nossa Senhora da Piedade, na Região Norte de BH, e comenta o evento oficializador dessa formação.
  • Aventura Ecológica trata da iniciativa de jipeiros ambientalistas ao conseguirem um curso de preparação e equipamentos para brigadistas junto ao IBAMA e relata os anseios e intenções do grupo.
  • Manuelzão vai à Escola realiza seminários em BH fala do encontro de professores de escolas estaduais de BH com um grupo do projeto Manuelzão que objetivou esclarecer a iportância do tema educação ambiental para este público e enfatizar formas de trabalhá-lo no cotidiano escolar.
  • Novas de Neves trata da parceria estabelecida entre a prefeitura local e o projeto Manuelzão. E traz também as pretenções do governo municipal quanto a melhoria da qualidade de vida e mobilização social.
  • Amigo da Água relata a adoção do tema água pelo Pop Rock 2001. Tendas com palestras, Workshops, entretenimento e muita informação foram montadas no Mineirão.

Já na seção consCiência, temos:

  • Mal necessário? Uso de agrotóxicos se espalhou pelo mundo, mas poucos conhecem os danos causados por esses produtos que apresenta a classificação dos agrotóxicos de acordo com seus usos e também os resultados de uma investigação sobre a existência de casos de intoxicação de trabalhadores rurais da zona da mata mineira. Também são esclarecidos os tipos de intoxicação e um alerta aos riscos a que a população está sujeita. Um breve histórico sobre os motivos do Brasil ser o terceiro maior consumidor mundial de agrotóxicos e o risco do uso destes produtos na contaminação de mananciais de água e do solo.

E o Perfil de Ronald de Carvalho Guerra, sob o título Longe dos padrões. Um grande mobilizador para as questões ambientais em São Bartolomeu e que desde muito jovem agia politicamente e diferente do que era imposto pelo sistema.